O papel do Diretor de RH – Passado, Presente e Futuro
"Com o evoluir dos tempos
e das estruturas organizacionais a importância do Departamento de Recursos
Humanos e consequentemente do seu gestor tornou-se muito mais abrangente e
preponderante, os colaboradores são cada vez mais vistos como “clientes” que importa
fidelizar e não como mera mão-de-obra gerida a baixo custo e com o máximo de
rendimento.
Ao longo de mais de 30
anos, a função Recursos Humanos – RH – evolui semanticamente de “Relações
Industriais” para “Relações Laborais” para “Pessoal” até atingir as suas
nomenclaturas atuais: “Recursos Humanos”, “Gestão de Quadros”, “Desenvolvimento
de Pessoas”?
Esta evolução reflete
também, a própria evolução da economia, de essencialmente industrial para
serviços, o que originou uma mudança de gestão de RH de coletiva e adversa para
individual e consensual.
A evolução da gestão de
Pessoal para a gestão e Recursos Humanos sucedeu devido à incapacidade
crescente da primeira de dar resposta à competitividade dos mercados emergentes
e a todas as questões que esse crescimento levantava, nomeadamente o baixo e
limitado poder dos gestores de recursos humanos e a sua consequente
incapacidade, para o aumento da produtividade tanto individual como da própria
organização.
A função de Recursos
Humanos tem neste domínio um papel preponderante, cabendo-lhe atrair, motivar e
reter os mais talentosos, os que mais produzem.
O futuro do Diretor de
Recursos Humanos, dependerá em grande parte da sua adaptação à mudança, da
agilidade dos processos e modelos que implementou, mas também e sobretudo da
“linguagem” que utiliza."
"Para ter sucesso, o
futuro Director de Recursos Humanos deverá gerir a área como um negócio e não
como um centro de custos, sendo a capacidade de medição da contribuição dos RH
um elemento chave da nova função.
É essencial para a
sobrevivência da função, o desenvolvimento de actividades claramente orientadas
para o resultado final e com relação factual entre as tácticas executadas e a
contribuição directa para o sucesso financeiro da empresa."
"A função está demasiado
orientada à tarefa, processos e criação de modelos. Quantos criam um
“case-study” financeiro, antes de avançar para a implementação de sistemas?"
"Claro que a função RH não
é só números, mas o fim de tudo o que faz quer se goste ou não é ajudar a produzir
números, com pessoas talentosas, empenhadas, e que se mantém na empresa,
enquanto correspondem ás necessidades.
Esta pode não ser uma
visão muito otimista da questão, mas acredito que, ou a função RH começa a
justificar os custos com o impacto financeiro que tem nos resultados ou
progressivamente irá desaparecer.".
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