Como lidar com colegas que quer "estrangular"
Quando leu o nosso título
provavelmente terá pensado ‘Hum, que exagero’, ou então está no grupo dos que
pensaram ‘Isto é para mim!’. Sim, já todos tivemos que lidar com colegas com
quem não nos identificamos, com estilos de comunicação diferentes do nosso e
que, de alguma maneira, já tivemos vontade de…estrangular?!
O tema é complexo. Não
podemos mudar o comportamento e as atitudes dos outros. Podemos, no entanto,
mudar a forma como reagimos a determinadas situações com as quais somos
confrontados. Resta saber como.
Jez Rose, especialista
comportamental, diz que um dos maiores desafios com que frequentemente se
depara é “ter que lidar com indivíduos que exibem comportamentos desafiantes. O
facto é que, quanto maior o grupo de pessoas, maior probabilidade existe de
conflitos e mais probabilidade existe de termos que trabalhar com pessoas com
quem não nos damos – e com quem certamente não escolheríamos passar tempo”.
E a verdade é que sermos
obrigados a passar tempo com pessoas com quem não nos identificamos faz com
que, muitas vezes, tenhamos reações menos positivas. O especialista vai mais
longe e diz que estas pessoas têm a capacidade de despertar em cada um de nós
comportamentos extremos. “Como o brinquedo Slinky, essas pessoas não são muito
divertidas até serem empurradas pela escada abaixo”, refere em jeito de
brincadeira.
Pondere antes de falar.
Uma das formas de lidar
com essas pessoas é tentar entender os seus propósitos e motivação. Muitas
pessoas reagem de forma impulsiva sem que tenha havido muito pensamento e
intenção por detrás das suas ações. Nestes casos pode ser importante contar com
a visão de outra pessoa, que não esteja de forma nenhuma ligada ao conflito.
Isto ajuda-nos a dar um passo atrás antes de reagir.
O ambiente também tem
importância nestas situações, já que a forma como reagimos pode ser impactada
por fatores externos, assim como a reação dos outros. Nos casos em que um dos
seus colegas reagir consigo de uma forma menos apropriada não se esqueça de
considerar que este poderá estar a enfrentar situações familiares mais
complexas ou qualquer outro problema pessoal.
Todos nós temos uma
história para contar e nenhum de nós age de forma perfeita em todas as
situações, por mais que tentemos. Por isso, tente estar consciente de si, mas
sobretudo dos outros, que podem também eles estar a enfrentar algo difícil.
Por outro lado, se uma
pessoa reagir sempre de forma negativa consigo tente saber o que a preocupa ou
qual a sua objeção em relação a si, tentado chegar à raiz do que pode estar a
causar esse tipo de comportamento.
Segundo Jez Rose, não
devemos ter medo de assumir o controlo da situação. Isto não quer dizer que tem
que ser ameaçador. “Sugira que a outra pessoa tire algum tempo para refletir se
a situação se tornar especialmente emocional ou se a comunicação sofrer uma
quebra”, refere.
O especialista acrescenta
ainda que devemos olhar para nós próprios e tentar sermos mais como…o Mickey
Mouse. Sim, leu bem! “É muito difícil ficar zangado ou ser argumentativo com o
Mickey porque, em primeiro lugar, este não fala, por outro lado transpira calma
e uma conduta positiva. Seja mais como o Mickey!”
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