Great Place to Work - 1


O Great Place to Work surgiu quando um editor nova-iorquino aliciou dois jornalistas - Robert Levering e Milton Moskowitz - a elaborarem um livro chamado “As 100 Melhores Empresas para Trabalhar na América”. Após encontrarem 100 empresas que se encaixaram no perfil começaram um percurso de “pesquisa, reconhecimento e criação de excelentes locais de trabalho”. A razão desta pesquisa não passa só por encontrar grande locais para trabalhar, mas também na identificação do que torna uma empresa um sitio de excelência para trabalhar e como esse ambiente pode ser alcançado. Neste momento, estavam lançadas as fundações do que viria a ser o Instituto Great Place to Work. O trabalho aqui desenvolvido ao nível da consultoria de pesquisa e gestão permitiram a criação de metodologias e modelos que foram, e continuam a ser, adotados por empresas em todo o mundo de forma a criar e atingir um “Great Place to Work”.

Em 1997, as revistas Fortune (nos Estados Unidos) e Exame (no Brasil) aliaram-se ao Instituto para criar a primeira lista das 100 Melhores Empresas para Trabalhar com rankings de locais de trabalho. A partir daí, o Great Place to Work não parou de crescer e já abriu 45 sucursais um pouco por todo o mundo (são exemplos Brasil, Canadá, Bélgica, Índia e Japão) e é esperado que continue a crescer.

Em Portugal, a fundação do Instituo Great Place to Work aconteceu em 2003, embora desde 2000 que seja publicado no país o ranking das Melhores Empresas para Trabalhar. Até ao momento, o trabalho deste Instituto ao nível da consultoria de pesquisa e gestão e a sua inovação tem sido reconhecido tanto por fontes oficias como nos media. Anualmente, é realizada uma cerimónia atual que premeia as organizações nacionais de excelência, sendo os prémios Melhores Empresas para Trabalhar para Mulheres e Jovens, ou os prémios de Responsabilidade e de Formação e Liderança para a Sustentabilidade iniciativas atualmente restritas ao Instituto em Portugal. 

O Instituto Great Place to Work trabalha por ano em média com cerca de 5500 empresas em todo o mundo, o que representa 10 milhões de colaboradores, e é através destas parcerias que é possível a comparação de múltiplas culturas de locais de trabalho de diferentes áreas e sectores e o conhecimento das melhores práticas em todo o mundo. Os estudos realizados têm sido implementados em organizações de pequena, média e grande dimensão, oriundas do sector público e privado ou ainda com organizações sem fins lucrativos em sectores tais como saúde, indústria, transportes, grande consumo, serviços, tecnologia, restauração, hotelaria; assim como a nível governamental, da educação e instituições sem fins lucrativos.

E o porquê da existência do Instituto? Bem, Robert Levering, um dos fundadores refere-o: “o nosso empenho é em ajudar as empresas a transformarem a sua cultura”, isto é, a solução não passa apenas pela resolução do que está errado, mas sim por aspirar a ser o melhor possível. Podem ler, nas palavras de Levering, qual a visão e missão do Instituto mais detalhadamente aqui.

Em breve, voltamos com uma publicação relacionada com o ranking das Melhores Empresas para Trabalhar 2017 e iremos dar a conhecer um pouco mais sobre elas.

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